Terça-feira, 6 de Maio de 2008
A culpa é das minhas cadeiras
Bom, esta semana a aventura teve a ver com o meu filho.... um puto traquinas de 2 anos que não pára quieto. Parece que tem bichos carpinteiros e já disse à minha amada que se um dia quiser provocar distúrbios em algum sitio, basta soltar o puto. Este jovem, passa a vida a trepar tudo, como é natural da idade. Ora, um dia destes, resolveu trepar a uma cadeira maior, que ele sobe sem dificultade. Posto isto começa sempre a olhar para nós para testar a nossa autoridade e reacções face à situação que nos põe. Olhou para a minha mulher e ela disse "Não, bébé... não é para subir a cadeira" e geralmente o que o bébé faz, é descer a cadeira, mas nesse dia, devido a uma inspiração divina e ingénua, decidiu dar um passo para trás, o resultado pode-se imaginar que foi o chamado bate cú e posteriormente desiquilibrio do tronco para trás, batendo devagar com a nuca no chão. Lógico que com o susto, começou a chorar e veio ter com a mãe em busca de conforto. A sogra que por vezes devia estar quieta e não se meter, aparece e contamos-lhe o que se passou. Irada com a situação do menino estar a chorar, diz "Raio destas cadeiras, não valem nada!!!"... Que raiva... as cadeiras que até aqui não se meteram com ninguém, serviram de bode espiatório para ela. E tinham que ser as minhas, se o miudo caisse doutras cadeiras dentro de casa, também diria mal delas. No entanto eram as cadeiras que eu comprei. Conselho de amigo para o pessoal que vive com a sogra, se forem comprar mobilia para a sala de jantar, deixem-na escolher, assim se alguém se aleijar, quando ela culpar as cadeiras, apontamos o dedo a quem as escolheu para comprar.